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Anedotas de Bêbados

Um cuco defeituoso

Fui convidado para um jantar com um meu grupinho de velhos amigos.

Jurei à minha mulher que estaria de volta pela meia-noite.

Ela não acreditou mas eu acabei por ir ao jantar.

A refeição foi estupenda, as horas passaram rápido, o sangue já escasseava no meio do álcool e depressa fiquei a ver tudo de pernas para o ar.

Por volta de 3 da manhã, bêbado que nem um cacho, fui para casa.

Mal entrei e fechei a porta, o cuco no hall disparou e cantou 3 vezes.

Rapidamente, percebendo que a minha mulher podia acordar, fiz cu-cu mais 9 vezes.

Fiquei realmente orgulhoso de mim mesmo, por ter uma ideia tão brilhante e rápida, mesmo com uma bebedeira de caixão à cova, para evitar um possível conflito com ela.

Na manhã seguinte, a minha mulher perguntou a que horas tinha chegado e disse-lhe que pela meia-noite.

Não pareceu nem um pouquinho desconfiada.

Ufa!

Daquela já me tinha escapado!

Então ela comentou:

- Amor! Precisamos de um cuco novo!

Quando perguntei porquê, respondeu:

- Bom, esta noite o nosso relógio fez cu-cu 3 vezes e depois disse alto: "Porra! Tou tramado!" Fez cu-cu mais 4 vezes, resmungou e arrotou, cantou cu-cu mais 3 vezes, mandou uma grande gargalhada e cantou mais 2 vezes! Depois bateu com a cabeça na porta do corredor que deixei entreaberta. Entrou no quarto, tropeçou no gato, e só se deitou depois de cair duas vezes ao tentar despir-se! Não achas melhor trocar o cuco enquanto está na garantia?

Mais anedotas de Bêbados

De novo?!

Dois GNR na berma de uma estrada no distrito de Beja vêm passar um carro a mais de 160 km/h.

Diz um para o outro:

- Aquele não é o gajo a quem apreendemos a carta a semana passada por excesso de velocidade?

- Era pois - respondeu o segundo - vamos caçá-lo!

Uns quilómetros mais adiante já com o carro parado, um dos GNR chega-se ao pé dele e pergunta-lhe:

- A sua carta de condução?

- Mau! Perderam-na?!

Quanto custará?

Um Prefeito queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: um japonês, um norte-americano e um brasileiro.

- Faço por 3 milhões de reais - disse o japonês - 1 milhão pela mão-de-obra, 1 milhão pelo material e 1 milhão para meu lucro.

- Faço por 6 milhões de reais - propôs o norte-americano - 2 pela mão-de-obra, 2 pelo material e 2 para mim. Mas o serviço é de primeira!

- Faço por 9 milhões de reais - disse o brasileiro.

- Nove?! - espantou-se o Prefeito. - Isso é demais! Por quê?

- 3 para mim, 3 para você e 3 para o japonês fazer a obra!

Um para mim, um para ti

Numa cidade do interior havia uma figueira carregada dentro do cemitério.

Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilância) e levar todos os figos.

Eles saltaram o muro, subiram a árvore com as mochilas penduradas no ombro e começaram a distribuir o prémio:

- Um para mim, um para ti. Um para mim, um para ti.

- Meu, deixaste cair dois para o lado de fora do muro!

- Não faz mal, depois de nós terminarmos aqui vamos buscar os outros dois.

- Então está bem, mais um para mim, um para ti.

Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, ouviu esse negócio de "um para mim e um para ti" e saiu correndo para a esquadra.

Chegando lá, contou para o polícia:

- Guarda, vem comigo! Deus e o Diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!

- Ah, cala a boca bêbado, vai dormir!

- Juro que é verdade! Vem comigo!

Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a ouvir:

- Um para mim, um para ti.

O guarda assustado:

- É verdade! É o dia do Apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois?

- Um para mim, um para ti. Pronto, acabamos aqui. E agora?

- Agora nós vamos lá fora e levar os dois que estão do outro lado do muro.

- Cooooorrrreeeee… Poooooorrrrrra!